Sete Alegrias

"Alegra-Te, Cheia de Graça…"

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Três Anos Depois…

Em 2010, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, preparou um dossiê sobre a iminente implantação do aborto no Brasil e enviou para o Vaticano. Baseado no estudo de Bergonzini, Bento XVI fez, no dia 28 de outubro daquele ano, três dias antes do segundo turno da eleição presidencial, um pronunciamento no qual deixava bem claro que católico não pode votar em político abortista.

Os católicos brasileiros, entretanto, não ouviram o Papa e elegeram uma representante do Foro de São Paulo.

No aniversário de três anos do histórico pronunciamento de Bento XVI, a consequência da surdez brasileira pode ser vista no banditismo espalhado pela Rodovia Fernão Dias – banditismo revolucionário, desejado, incentivado e criado pelo Foro de São Paulo -, na divisa da capital paulista com a cidade de Guarulhos. Guarulhos, entendeu bem? A cidade de Bergonzini.

Coincidência? Ou um lembrete da Providência?

O pior cego é aquele que não quer ver… o pior surdo, o que não quer ouvir…

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Sete de Setembro

Sete de Setembro marca a data em que o Brasil deixou de ser dependente de Portugal. Em Lc 14,33, Cristo nos diz: “Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!” Em outras palavras, quem quiser ser verdadeiramente cristão, deve declarar a sua independência em relação a todas as coisas criadas e ter como prioridade a busca pela virtude e pela santidade pessoal. Como consequência, o cristão deve ser uma pessoa independente e madura.

Fôsse seguido este preceito, o Brasil não estaria na triste situação atual de dependência: dependente da Nova Ordem Mundial e do seu socialismo fabiano, dependente das ONGs internacionais, dependente da ONU e de suas organizações-satélite, dependente do Foro de São Paulo, e dependente de tantas outras organizações comunistas. Ludwig Von Mises, no livro Ação Humana, explica que o socialismo é derivado da imaturidade das pessoas que não se sentem capazes de cuidar de si mesmas e, por isso, recorrem à tutela do Estado; são pessoas dependentes e imaturas.

Ou seja, exatamente o oposto do ensinamento de Cristo.

Santo Agostinho já nos ensinava: a maior garantia de independência dos povos é o homem virtuoso; o homem com vícios, pelo contrário, traz o caos à sociedade e, junto, a necessidade do controle social por meio do Estado, dando margem às tiranias – mais vício, mais tirania; mais virtude, mais liberdade. Por isso, se quisermos tirar a nossa nação do atoleiro, temos que ter a coragem moral de colocar a vocação cristã à frente todos os nossos outros interesses.

Valentia moral: qualidade em falta em nosso país. Sem ela, a verdade é substituída pela conveniência e é por isso que vemos tanta gente acovardada, trocando a Verdade de Cristo por 30 moedas. Sem a valentia moral, sem dizer as coisas conforme as vemos, sem cumprir a nossa clara obrigação, estamos no rumo certo para uma doença mental.

Nós, nem doidos nem covardes, vamos renunciar a tudo por amor a Cristo e contribuir para a independência da nossa pátria.